BEN FALA SOBRE A NOVA TOUR






MAIS-QUENTE-QUE-O-SOL, HERÓIS DO POP PUNK GALÊS INICIAM SUA MAIOR TOUR PELO REINO UNIDO EM UM ESTILO GLORIOSAMENTE CAÓTICO.

Faz um bom tempo desde que a melodia pop e o poder do punk dos Buzzcocks se tornaram uma gloriosa e pegajosa massa, mas nas décadas decorridas têm sido um formato totalmente dominado por bandas de todo lugar. Houveram algumas bandas britânicas muito boas, mas nunca uma que parecia quebrar o monopólio comercial e que realmente estourou como o blink-182 ou o New Found Glory fizeram. Mas como as coisas mudam. Com um álbum de top 10, Neck Deep é a banda do Reino Unido mais provável a fazer isso, está na hora dos Whrexham provarem seu valor.

Mas primeiro, os suportes do Neck Deep. Light Years poderia estar fazendo biscoitos errado ("Eu amo seu Jammy Dodgers - Vou colocar um pouco na minha bunda," anuncia o cantor Pat Kennedy, um tanto bizarro) mas sua opinião sobre pop-punk é certa. Creeper tem elementos tanto de pop quanto de punk, mas eles não podem ser colocados para baixo tão facilmente. Há um toque de My Chemical Romance em sua infecciosidade gótica, e se eles querem colocar um pouco de rock dos anos 50 ou um grande riff de rock, eles fazem isso muito bem.

State Champs traz de volta o mais óbvio, fórmula estereotipada, mas eles fazem isso extremamente bem. E enquanto a multidão salta junto e canta cada palavra das letras de Secrets e Hard To Please, parece que há duas bandas principais.

Pelo menos até que seja a vez da banda principal.

"Não podíamos colocar literalmente fogo, mas é quase tão bom quanto", diz o vocalista Ben Barlow. Ele está se referindo ao desenho com tema de fogo que eles colocam durante o show, mas não é apenas o palco que está pegando fogo hoje a noite. Eles começam com uma música bem animada com melodias explosivas como por exemplo Losing Teeth e Gold Steps, o setlist cai de melodias explosivas para algo mais calmo. A energia no palco é compensada pela loucura da plateia, mas não é apenas uma explosão atrás da outra. Há um sentimento dinâmico no setlist, como Part Of Me, o acústico solo do Ben em Head To The Ground e até uma versão elétrica, mas que ainda é contida, de December, proporcionam uma verdadeira sensação de profundidade e sutileza.

Can't Kick Up The Roots faz voltar o clima de alto astral para o final, faz com que a pequena cidade se junte para cantarem juntos e fazer um final triunfal e que leve à uma conclusão tremenda. Wrexham? Hoje a noite Neck Deep foi demais.






Então, como foi a primeira noite da sua tour enorme no Reino Unido?

BEN: Foi incrível. Foi um show sold out, o que é sempre muito bom! Desde que começamos a banda, houveram muitos bons momentos, mas nessa tour particularmente, porque somos a banda principal, isso traz a sensação de que é por nossa causa, se você entende o que eu quero dizer.

Vocês tem algumas dinâmicas no setlist agora também...

BEN: É, nós queríamos que o setlist tivesse alguns altos e baixos, e mudar a intensidade e ritmo, coisas do tipo. Para mim, tocar Head To The Ground sozinho dá um descanso para todo mundo e é algo um pouco diferente. É algo que não fazemos há um bom tempo também. Sempre que eu toco essa música é durante um show acústico que fazemos dentro de lojas ou algo do tipo, então foi divertido fazer isso ao vivo em um show mesmo. Espero que isso tenha sido algo legal e que as pessoas não esperavam.


Source: Kerrang! Magazine. Compre aqui
Neck Deep Brasil. Tecnologia do Blogger.