ENTREVISTA: BEN FALA SOBRE A TOUR COM O NOVO ÁLBUM



Nessa tour, o Neck Deep está fazendo alguns shows acústicos antes dos shows. Enquanto estavam no Canadá, Ben Barlow parou para dar uma entrevista para a hmv.com onde fala um pouco sobre a tour com o novo álbum, quem é o fã mais surpreendente da banda e como é chegar em casa. Confira a entrevista na íntegra traduzida:


Eles podem soar como uma banda que veio da Califórnia (como Unwritten Law, NOFX, blink-182), mas se auto descrevem como pop punk, Neck Deep é de Wales. 

Esse fato distinto, combinado com sua tour implacável, músicas amigáveis, deu à eles um lugar especial no coração dos fãs. Um ponto evidente para a Toronto Underground da hmv, em 11 de fevereiro, onde o Neck Deep parou para fazer um show acústico e dar autógrafos, para um show sold out naquela noite. 

Na estrada com seu divertido álbum de 2015, Life's Not Out To Get You, o quinteto - vocalista Ben Barlow, baixista Fil Thorpe-Evans, baterista Dani Washington, e guitarristas Matt West e Sam Bowden - está crescendo e expandindo sua base além da Europa e América do Norte. 

A hmv.com sentou com o vocalista Ben Barlow, pouco antes do Neck Deep entrar para tocar no hmv Underground, para discutir o novo álbum e porquê realmente não há um lugar como casa. 

Vocês estão com a tour do álbum faz um tempo já. Qual música parece ser a melhor com o público? 

Obviamente as singles 'Gold Steps' e 'Can't Kick Up The Roots' vão muito bem. No geral, o álbum todo vai bem ao vivo; tocá-las ao vivo era algo que pensávamos enquanto escrevíamos e gravávamos as músicas. Nós tentamos fazer tudo soar grande e com muitas partes para cantar junto com o público. Em particular 'Lime St.' e 'Gold Steps'. Também 'Citizens Of Earth'. Na verdade nenhuma música do álbum não vai bem ao vivo. E isso é sempre um sinal de um bom álbum... as coisas saindo bem. 

Essa é a prova de fogo quando vocês estão escrevendo ou gravando: se algo irá traduzir bem ao vivo noite após noite após noite? 

Com certeza. Quando você está escrevendo, você imagina elas ao vivo e isso influencia na direção que alguma coisa terá. E aí que vem as partes para cantar juntos, porque elas trazem um bom clímax ao vivo. Mas algumas músicas são mais eficazes no álbum. Talvez elas sejam um pouco devagar. Mas não houve intenção. Sabemos que estaremos em tour por nove meses do ano e tocando essas músicas repetidamente.

Vocês tocaram em muitos grandes festivais como o Vans Warped Tour. Surgiu algum fã contemporâneo do Neck Deep que foi surpreendente ou especialmente agradável? 

Mark Hoppus é um fã. Esse foi provavelmente o maior e mais conhecido nome. blink-182 sempre foi minha banda preferida quando criança. Eles realmente foram a banda que me fizeram entrar na música quando criança. Ele mixou algumas das nossas músicas e mostrou apoio. Travis Barker também. Também Jeremy McKinnon, que ajudou no álbum escrevendo e produzindo. Isso é obviamente um bom apoio dado que sua banda [A Day To Remember] é astronômica no momento. 

Vocês são de uma cidade pequena em Wales... vocês são tratados como estrelas quando chegam em casa? 

Mais ou menos. Nada vem ou sai de Wrexham. Muitas pessoas tentam sair de lá o mais rápido possível. Mas todo mundo da cidade está plenamente consciente do Neck Deep (risadas). Até mesmo as pessoas que não necessariamente gostam do nosso estilo de música ficam satisfeitos por estarmos tão bem. Há orgulho em geral no Reino Unido por nossa causa, porque somos uma das pouca bandas de pop punk a sair de lá e crescer e chegar à algum lugar. Parece que nossos shows lá são grandes... em Manchester, em London. Tudo deu sold out meses antes dos shows acontecerem. Ir para casa e tocar nesses shows, você percebe que é de lá que viemos. Isso é casa. E isso é uma coisa muito especial para nós.







A entrevista na íntegra em inglês você confere em: hmv.com
Neck Deep Brasil. Tecnologia do Blogger.